sábado, 21 de março de 2009

**Ser verdadeiramente**


Um dia alguém me disse: Sê, verdadeiramente, a cada instante e sempre”, poucas palavras que dizem tudo… Se não formos verdadeiros como poderemos querer a verdade daquilo que nos rodeia, das pessoas que estão à nossa volta? Será que às vezes somos obrigados a mostrar aquilo que não somos? Ou será que fingirmos ser aquilo que não somos? De nada nos vale fingir, pois quando a “máscara” que criamos nos cai, acabamos por perder tudo aquilo que construímos e podemos até magoar e por vezes magoamos tanto que alguém acaba por nos virar as costas e aí dentro de nós cresce um sentimento de culpa e de arrependimento! Por vezes só o arrependimento não chega, pois as palavras, os gestos foram tão cruéis que a dor causada nesse alguém é demasiado grande para poder ser ultrapassada e o nosso sentimento de culpa é cada vez maior… o mais difícil é quando, depois, temos de a encarar, o coração bate a mil à hora, temos vontade de lhe dar um abraço, queremos voltar a ver-lhe o sorriso, voltar a dizer: “olá”, mas lá no fundo sabemos que perdemos tudo isso e que cada vez mais está longe de alcançar, tudo isso recordamos com saudade, são coisas que queremos recuperar e sentimos medo e vergonha sempre que vemos esse alguém, nem que seja ao longe, nem que seja a ouvir a sua voz…
Devemos ser sempre verdadeiros, mesmo que por vezes a verdade doa mas é preferível viver com a verdade, mesmo magoada, do que estar uma vida inteira numa mentira a enganarmo-nos a nós mesmos…
A verdade é o essencial da sinceridade, pois sem isso não haverá segredos, sem isso jamais seremos felizes…

O teu olhar magoou-me, fez-me entender o quanto te magoei, o quanto te fiz sofrer... sem necessidade! Dedicado à Lena...

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