segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Pensei que nunca mais te via. Não existias na razão para nunca mais. Lutava contra o tempo do passado para não te ver. Odiei-te. Esqueci-te. Voltaste.
Quando parece que nunca mais te vejo… Decides voltar. Vens para ocupar o lugar que já não existe? Não há… não podes!
Insistes em fazer-me pensar no inimaginável… porquê? A saudade trouxe-te como arrastou o vento. Obrigaste-me a querer o impossível, a evitar o inevitável, a poder o que não quero. Porquê? Não tinhas de voltar. Eu não queria… Ou queria?! Digo que não mas sinto que posso.
Enquanto ficas é bom. Mas é esta lembrança que me perturba. É esta a certeza de não querer que me confunde. O pensar nunca vai querer. Não pode aceitar.O sentir sempre quis. Não sei se não resistirá. Mas quem decide? Quem é mais certo?O pensar esconde o que me assusta. Há dois caminhos, um deles tenho de escolher. Onde quero estar? No intermédio. Existe? Apenas num. Dois não dá. Metade não enche. Intermédio? Não cabe. Porque é que voltas?
Viras o mundo ao contrário quando andas por aí. Mudas a paisagem só porque assim deixo… Mas não quero! Não posso querer… agora vais. Será que vens? O certo diz que não. O que arrisca prefere que sim… como sempre. Porque insistes? Define-te. Mostra-te. Não vagueis de lá para cá. Incomodas. Confundes. Podias parar lá longe… não falar mais na razão. Não aparecer. Não saber. Não apenas. Sou eu. Sou eu que te chamo incessantemente, eu sei. Sou eu que preciso da lembrança para viver, para ocupar o vazio que não há. Mas… não posso querer. E voltas. Voltas porque eu deixo sempre. Não fecho os olhos para ti. Procuro-te sempre. Será que um dia não voltas mais? Anseio por não te querer. Anseio pela tua falta. Voltas sempre. O lugar que não existe está sempre lá vazio.
Não posso querer, mas deixo. Eu sei. Eu posso deixar que vás. Mas não quero que vás.
Voltas sempre ao meu pensamento, voltas sempre à minha memória, é o meu coração que nao te quer deixar ir, se um dia tiver que te dizer adeus para sempre, vais custar, irei ficar partida em mil, mas terei que te deixar ir...
Na vida comentem-se muitos erros,as vezes nao pensamos nas consequencias desses erros, erros esses que podem destruir amizades...o pior de tudo e que nao sei como as recuperar..nao sei como pedir desculpa as pessoas que maguei com os meus erros, nao sei como podes passar de uma simples recordação, para fazeres parte do meu mundo outra vez...Gostava que aos poucos, tu me deixasses aproximar de ti, não para ser o que eramos, mas para te mostrar que aprendi com o erro que cometi, que posso ser uma melhor pessoa, que sei respeitar, que sei ser uma boa amiga...
Deixa-me mostrar aquilo em que me ajudas-te a transformar, deixa-me entrar no teu pequenino mundo, aos poucos deixa-me conhecer-te outra vez...
Mas se tiveres mesmo que partir para sempre, irei chorar, chorar pela saudade e vai custar muito, mas se queres ir e se tem mesmo que ser, força, mas peço-te um ultimo sorriso e um último abraço para puder guarda-los comigo para sempre...
Adoro-te muito mesmo, apesar de tudo o meu coração não te deixa partir...Comigo ficarás eternamente...

2 comentários:

Life is. . . disse...

Por vezes, as pessoas marcam-nos apenas com um sorriso, com um gesto, com um carinho.
Essas pessoas são quem nos fazem falta, quem nos preenche o coração, que nos mostram o verdadeiro viver, o que é ser feliz.
Esses são os amigos e amigas indispensáveis a nossa vida.
Contudo tudo tem um fim, e por vezes um fim significa um ínicio, de algo melhor e mais importante.
Nunca devemos desistir do que nos faz sentir feliz.

MG disse...

O importante é que a pessoa aprenda com os erros que comete. É inevitável errar, sendo assim a única maneira como podemos chegar a amadurecer e a ganhar experiencia de vida. E sobretudo, uma vez que aprendamos desses erros, nos certifiquemos de não voltar a comete-los se nos é possível.

Ás vezes resulta impossível também não magoar os outros. Somos diferentes e as experiências podem ser interpretadas de muitas maneiras. Cabe a nós próprios pensar se fizemos todo o possível pela nossa parte. Se a resposta é sim, então não vale a pena preocupar-nos com o resto.

Parabéns pelo blogue.