quinta-feira, 30 de julho de 2009


As ondas levam o silêncio da minha revolta, levam o grito que ninguém ouve, o vento traz levemente as recordações de um tempo em que era tudo uma fantasia... O sol brilha, não há nuvens, fecho os olhos e oiço apenas aquelas ondas que ao mesmo tempo parecem levar os problemas com ela...Queria ir com elas para poder ser livre e viajar no tempo...
9Olho o horizonte e tento procurar aquilo que perdi, mas cada vez te vejo mais longe...simplesmente fazes parte do passado e esse estará para sempre mais distante por mais que o queiramos agarrar, nunca iremos conseguir*

sexta-feira, 24 de julho de 2009


Hoje o sol brilha de maneira diferente, brilha de maneira inexplicável. O meu olhar vira-se para o azul do céu.
Ando desorientada, não sei que fazer, muito menos que dizer.
Tenho que me ver e sentir, não consigo estar onde tu estás. Sim, fazes-me falta, mas não te consigo alcançar. Será que tu és como o sol?
Quanto mais perto estás, mais difícil se torna alcançar-te? Hoje eu choro, preciso de ti, tenho de te sentir.
Dou por mim a abraçar-me, unindo um braço ao outro e sentir que estou só e que ninguém está mais ali.
Tal como Fernando Pessoa, eu não finjo nem minto, simplesmente tudo aquilo que escrevo sinto com o coração.
Dou por mim, neste momento sem saber quem sou. Se existo é um erro eu saber. Mal acordo, parece que erro. Sinto que não sei.
Nada quero nem tenho. O sol continua a brilhar e dou por mim a olhar fixamente para o céu.
Em que tudo parece estar bem, em que o azul transmite a pureza de um ser renascido das cinzas. Paro, ajeito o cabelo e viro o meu olhar para o brilho do sol.
Por cima da minha cabeça, o céu é grande, sinto árvores ao longe, embora o vento acalme, há folhas num vaivém.
Tudo está do outro lado, no que há e no que penso. Costumo andar pelas ruas a olhar para um lado e para outro, olho para a esquerda e para a direita, e de vez em quando olho para trás.
E aquilo que vejo a cada momento, é aquilo que nunca antes tinha visto. Paro e sinto o vento a bater na minha cara, e num instante vou derramando uma lágrima atrás da outra. Olho o horizonte e começo a pensar naquilo em que a minha vida se transformou, nas amizades que fui construindo ao longo dos anos, naquelas que mantenho com grande apreço, outras que se desfizeram talvez ou não por minha culpa.
Dobro os joelhos e deixo que a minha cabeça caia sobre eles. Olho fixamente para o chão. Ergo a cabeça, anteriormente pousada sobre os meus joelhos, e vejo a minha face reflectida na água.
Vejo aquilo que queria ver muitas vezes em frente ao espelho do meu quarto. Acho que o brilho do sol, me deu um brilho diferente e que por segundos me consegui sentir uma estrela cintilante.
Uma brisa passa sobre a minha cara, a música soa o canto.
Torno o meu olhar, novamente, sobre o céu e vejo a liberdade com que um pássaro voa sobre aquele imenso azul.
Não queria ter asas, queria apenas sentir a liberdade que o pássaro transmitia. Sinto frio. O sol começa a perder a sua luz e o seu calor.
Avisto ao longe uma chama cinzenta, sinal de que o frio se tinha instalado e as fogueiras começavam a fazer-se acender para o calor se fazer sentir.
Enquanto tarda o silêncio quero estar sozinha.
O mais é nada
Amanhã não existe.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Selo "Olha que blog maneiro"




Regras:
1 Exiba a imagem do selo "Olha que blog maneiro"
2 Poste o link do blog que o indicou
3 Indique 6 blogs da sua preferência
4 Avise seus indicados
5 Publique as regras
6 Confira se os blogs indicados repassam o selo e as regras


Histórico – Filosóficas, de Sérgio Morais

Horas mortas... avivadas por um amor (im)possível, de Sandro M. Gomes


Feelings, de Bárbara

Feminino Singular, de Dina Cruz


Ana Gonçalves - Alguém que deixa rasto
, de Ana Gonçalves

Estrela, de Daniela Alves



e obrigado Bárbara!

sábado, 18 de julho de 2009

Rita Guerra - Castelos no Ar



Hoje fiz de conta
Que o mundo era meu
Quis pintá-lo alegre
Como eu
Mostrar a toda a gente
O que estava a sentir
E como as coisas simples
Nos fazem sorrir
Ninguém vê o dia nascer,
O amanhecer...
Ninguém vê
A vida acontecer...

Refrão:
Ninguém faz castelos
No ar
E não há quem queira
Sonhar
Já ninguém pára
P'ra ver em vez de olhar
Já não há
Quem repare no luar...

Hoje fiz de conta
Que tinha o mundo na mão
Quis que não fosse um deserto
De solidão
Toda a gente corre
Sem saber
Que passa pela vida
Sem viver
Ninguém vê o dia nascer,
O amanhecer...
Ninguém vê
A vida acontecer...

Refrão

Agora, lá fora
O mundo não tem cor,
Já não há mais
Canções de amor...

Refrão


Letra e música de Paulo Martins


Fonte: www.ritaguerra.net

quinta-feira, 16 de julho de 2009

**Harmonias incompletas**


Pediram-me para escrever tudo o que perdi, achei estranho. Fui pensando, e vi que perdi alegrias, tristezas, dúvidas e revoltas, deixei de percorrer montanhas e estradas incertas, deixei de olhar para a mesma coisa e acabei por acabar o que comecei.
As vezes ainda olho para a mesma coisa, mas não em significado total e não percorro as mesmas montanhas e estradas incertas, ouve momentos que queria abrir o que acabei, mas a chave não entrava na fechadura, tinha que modifica-la, pensava que aquela música já não tocava, mas tinha notas diferentes, modificou-se sozinha por completo com o tempo. Pensava em rever aquelas montanhas e estradas incertas, mas. . .estranho não encontrava o início, oh mas que pena. Então decidi em rever as palavras e os momentos, só consegui rever alguns, tudo era estranho, foi a única palavra que encontrei para aquela harmonia gigantesca mas pequena ao mesmo tempo. Mas fui insistindo até que encontrei uma palavra que essa palavra dizia tudo, apenas FIM, mas agora não acho estranho, faz sentido em tudo o que comecei e acabei por acabar a tal harmonia, mas será que vai dar raízes? Isso já não posso escrever, não foi o que perdi. Faltam as palavras para completar em tudo o que venci, deixei e acabei...

De: Daniela Alves


Sinceramente, faz-me pensar em todo o meu passado e em tudo o que vivi com uma determinada pessoa, foi ela que me fez crescer, foi ela que me deu a mão e nunca me abandonou...Obrigado Lena - By: Drika

sábado, 4 de julho de 2009


A amizade é sobretudo a aceitação das pessoas como elas são, sem querer mudar algo nelas. Resume-se ao amor, confiança, lealdade, compreensão.
Com os amigos verdadeiros podemos contar sempre, pois eles vão estar sempre do nosso lado para nos ajudar…

Amigos verdadeiros:

·São aqueles com quem podemos desabafar, confiar

·Não são aqueles que dizem tudo connosco só para nos agradar, mas sim aqueles que nos contrariam e nos chamam à realidade.

·Aqueles que discordam connosco e nos mostram os erros que estamos a cometer ajudando-nos a ultrapassar cada momento.

·São aqueles que estão connosco nos bons e maus momentos, não nos abandonando quando mais precisamos.

Muitas vezes pensamos que estamos rodeados deles e quando vamos a ver temos dois ou três… pois muitos só estão connosco devido ao que possuímos e não devido ao que somos realmente.
Um dia os amigos iram separar-se devido às diferentes trajectórias na vida… aí iremos sentir saudades dos sonhos, dos risos, dos momentos partilhados, das conversas, das descobertas, das aventuras, ate dos momentos de tristeza que passamos juntos.
As amizades continuaram para sempre, talvez não são activas pois cada um segue um caminho e já não há aquela convivência que um dia tivemos, muitas vezes as distancias acaba com as amizades mas espera-se que isso nunca aconteça…
Em caso de destruição de uma amizade, pede-se que se recupere através do perdão pois aí também se vê os amigos verdadeiros, pois por vezes a nossa atitude pode não ser a melhor, mas nunca é verdadeira intenção magoar alguém, depois de o erro estar cometido é impossível voltar com o tempo atrás e quando se trata de abrir uma ferida em alguém demora apenas segundos e para que essa ferida se volte a fechar são necessários meses ou até mesmmo anos...
A reconciliação é o caminho que todos devemos seguir embora muitas vezes não seja isso que fazemos, seguimos o caminho mais fácil ignorar e não sabemos o que podemos estar a perder...

Imagem: www.homemsonhador.com